Bullying
é um termo usado para descrever atos de violência física ou moral,
intencionados, repetitivos, cometidos por um grupo e executados dentro de uma
relação desigual de poder. Esse tipo de ação é muito comum em ambientes escolares.
Quando uma simples brincadeira toma proporções
maiores é importante acionar o “pisca-alerta”, pois ela pode acarretar
consequências: como doenças mentais e até mesmo mortes. Boa parte das agressões
são piadas envolvendo fatores genéticos ou psicológicos da vítima, fazendo com
que ela se afaste da turma e carregue dentro de si sentimentos como culpa e
incapacidade, podendo levar à depressão.
Uma forma
de combater o bullying nas escolas é criando atividades entre os alunos,
proporcionando a inclusão e dialogando sobre as diferenças de cada um. Assim,
explicando que todos nós possuímos aparência e personalidade diferente, e que
padrões de beleza, comportamento e outros são só algo que a mídia e a sociedade
tentam nos enfiar garganta abaixo.
Uma dica
de leitura acerca desse tema, que pode ser lido em sala de aula, é o livro
“Extraordinário”, escrito por R.J. Palacio. A história se trata da narrativa do
garotinho Auggie, que sofre de uma síndrome genética cujo resultado é uma
deformidade facial. Apesar de já ter passado por várias dificuldades e
cirurgias, o maior desafio da vida dele será adentrar, pela primeira vez, em
uma escola.
O que
para outras crianças poderia ser uma rotina normal, para Auggie soava mais como
um pesadelo. Após anos estudando com a mãe, no conforto de sua casa, agora ele
teria de se adaptar a uma nova jornada, e a ideia de estar em um ambiente cheio
de outras crianças o apavorava.
Um fato é
que a solução para os problemas não pode ser encontrada escondendo-se em casa, Auggie
precisava sair do casulo, precisava encarar o preconceito de frente, era
necessário enfrentar o mundo. A caminhada seria longa, contudo, com a ajuda dos
novos amigos e de sua família ele iria perceber que a vida pode ser triste, mas
os dias felizes sempre chegam!
Por Rosa Rezende
Revisão de Miguel de Assis